quarta-feira, 16 de março de 2011

"Descendo Às Águas"


O Batismo nas águas é um acontecimento de suma importância na vida de todo aquele que crê nas redentoras palavras do Mestre Jesus. Através do batismo, testificamos que queremos a salvação e que não vivemos mais para o mundo, porque é um símbolo de “sepultamento”, isto é, essa prática representa a morte do nosso velho homem, da nossa velha vida, a fim de que ressurjamos num novo corpo, de alma cândida.
Ao descer às águas, no entanto, faz-se mister que tenhamos a consciência limpa de quaisquer ódio, rancor ou desejo de vendeta, a fim de que o Espírito Santo possa agir, purificando e sanando as feridas da alma. Porque Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, quer que seu filho pródigo, tal como uma perfeita criação, recém-saída das mãos de um hábil artista, resplandeça aos olhos de seu Criador.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Evangelho Sem - Fronteiras

            É, para nós, motivo de regozijo tomar conhecimento de que, graças ao nosso empenho em proclamar o Santo Evangelho, nossa Assembléia querida haja transposto as fronteiras nacionais, a fim de irmanar-se aos países de língua latina.
            Recebemos, com muito orgulho, por intermédio de nossa querida e abençoada irmã Ester Freire Correa, que muito se empenhou ao aceitar a tão nobre tarefa de levar a Palavra de Vida aos nossos irmãos chilenos, a honrada visita da Missionária Katty, natural deste país tão perseverante na fé, embora tão castigado pelas recentes intempéries.
            A Missionária Katty, uma serva muito iluminada pela Graça do Espírito Santo, deu-nos um forte exemplo de humildade, pois abordou, ao trazer-nos uma reconfortante palavra, a respeito de como devemos ter paciência com aqueles que, muitas vezes, são objeto de nosso sofrer, colocando, para tanto, à prova a nossa fé.
            A Paciência, que devemos ter com aqueles que se levantam contra nós, é a mais meritória e agradável a Deus, porque consiste na resignação, na confiança de que o Ser Supremo a tudo ouve e a tudo vê e de que, graças ao Tempo Divino, um dia seremos exaltados.

domingo, 6 de março de 2011

Testemunho Sincero

           Hoje, posso contar um pouco sobre mim. Eu me casei e, após três anos, tive uma profunda depressão, o que me deixou seis meses sem sair de casa. Em decorrência desse problema, minha esposa, juntamente com nosso filho de um ano e cinco meses, foi embora para a casa de seus pais, deixando-me só.
            No intento de me ajudar, minha irmã levou-me a um terreiro de Umbanda. Acabei, de fato, por melhorar da depressão e, por isso, permaneci nesse terreiro por dez anos. Lá, acabei descobrindo que uma ex-namorada havia feito um trabalho a fim de que eu ficasse doente.
            Após mais algum tempo freqüentando a Umbanda, tudo em minha vida começou a entrar em declínio. Perdi meu emprego e, devido a isso, passei dois anos e quatro meses desempregado.
            Minha esposa, já de volta a nossa casa, olhava-me e me perguntava, a todo tempo, onde havíamos errado para estar naquela difícil situação.
            Sem alternativa, comecei a olhar para o Céu, suplicando a Deus uma resposta para minha aflição.
            Cheguei a ir a uma igreja evangélica pedir ao pastor que orasse por mim e minha família, a fim de que eu arrumasse um emprego. Foi nessa hora em que eu ouvi algo que não esperava: O Pastor, inspirado por Deus, revelou-me, em meio à oração, que a promessa divina, em minha vida, era que eu perseverasse na igreja evangélica, pois o Criador iria me usar para cura e, um dia, muito breve, eu seria um pastor, a levar lenitivo às almas enfermas.
            Ao ouvir aquilo, virei-me para o pastor, dizendo-lhe que ele estava louco, porque eu era umbandista e que jamais acreditaria em tais coisas.
            Levei, após tal fato, quatro meses para ir à presença de Deus, mas, pela misericórdia divina, acabei por me converter em 30 de fevereiro de 2001.
            Hoje, posso dizer que o Homem, longe da presença de Deus, é um ser miserável. Eu já não tinha quaisquer esperanças de viver, devido à falta de emprego e pelas dificuldades por que atravessava em meu lar. No entanto, esta luta foi, para mim, como um despertar da letargia pela qual estava passando.
            Certo dia, eu estava caminhando pela minha chácara, questionando-me acerca dos problemas, pelos quais estava passando, quando senti a presença do próprio Jesus a inspirar-me a abrir minha Bíblia. Fui para casa e abri a Sagrada Escritura. Orei muito e tudo, a partir daquele momento, começou a prosperar em minha vida. Senti uma mudança interior e isso possibilitou melhoria em meu ambiente familiar.
            Depois disso, fui tentado muitas vezes a sair da Presença de Deus. O Inimigo chegou a oferecer-me dinheiro e poder em troca de minha alma, sofri um acidente, entre minha bicicleta e uma moto, mas, graças ao Altíssimo, perseverei em minha fé.
            Atualmente posso dizer que o Deus que eu sirvo não me deixará na miséria, pois sou mais uma ovelha, outrora desgarrada, de seu rebanho e, tal qual um bom pastor, O Senhor não há de permitir que nada me falte.

                                                                                            Diácono Antônio Carlos

sexta-feira, 4 de março de 2011

Vaso de Deus

           Há, na bíblia, uma parte que nos fala que o real significado das palavras de Deus será oculto aos homens de letras e de ciência e, no entanto, será a pedra angular, a bússola que norteará os passos dos Simples de Coração.
            Nossa igreja teve a honra de receber, de braços e corações abertos, um grande exemplo de homem inspirado por Deus. Fomos, nesta quinta-feira, dia 03 de março de 2011, visitados pelo pastor itinerante Charles Araújo, um exemplo de vaso de Deus, um homem simples, brincalhão, porém alguém cuja língua profere labaredas vivas do evangelho libertador. Um homem que possui a chama do Espírito Santo a inspirar sábias e dessedentadoras palavras de fé e consolo espirituais.

            Pastor Charles explanou, de maneira simples e de fácil absorção, sobre o exercício da paciência do cristão. Não nos referimos aqui somente àquela paciência que consiste no ato de esperar o Trabalhar Divino em nossas vidas, mas sim àquela que temos que praticar como Dever Cristão, ou seja, a paciência que devemos possuir mediante à dor e ao sofrimento, àquela que devemos colocar em prática diante daqueles que são objeto de nosso sofrer, porque, às vezes, Deus permite que sejamos alvos de calúnia ou sofrimento, com a finalidade de testar a perseverança de nossa, talvez, vacilante fé.
            A Paciência de suportar aqueles que nos atiram pedras é, acima de tudo, um exercício de caridade, uma prova viva da faculdade do Perdão, é o exímio exemplo de evolução Espiritual.